Considerações sobre a indús tria de o rnamentos feitos com penas e p lumas no Bras il (1890-1910)
DOI:
https://doi.org/10.15174/orhi.v1i3.20Palabras clave:
avifauna , comércio, proteção das avesResumen
O objetivo deste paper é tecer algumas considerações sobre o comércio de artefatos ornamentais feitos com penas de aves (chapéus, leques, flores artificiais, apliques em redes para descanso e em roupas, etc.) que, em sua maioria, eram usados por senhoras da aristocracia e burguesia da Europa e das Américas. Propomos identificar quais aves eram abatidas, quem as abatia, quem fabricava esses objetos, onde e como eram obtidas as matérias-primas e qual o trajeto que as penas faziam da natureza até o consumidor final. Também é nosso intuito resgatar os discursos de Emilio Goeldi e Hermann Von Ihering em defesa das aves. A abordagem é multidisciplinar: a questão será tratada através da história das ciências desenvolvida por Maria Amélia Dantes, Silvia Figueirôa, dentre outros, pois as fontes são as obras de cientistas estrangeiros que residiram no Brasil por décadas.
Descargas
Citas
Fuentes
Bibliografía
Canstatt, Oscar, Brasil: terra e gente 1871, Brasília: Senado Federal, 2002.
Damatta, Roberto, Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro, (6.ed.), Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
Academia Brasileira de Letras, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 2. ed., São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
Duarte Horta, Regina, “Pássaros e cientistas no Brasil: Em busca de protecao, 1894-1938”, em: Latin American Research Reviewv. 41, n. 1, 2006.
Fonseca, João Severiano da, Viagem ao redor do Brasil: 1875-1878, Rio de Janeiro: Typographia de Pinheiro & C., 1880-1881.
Ginzburg, Carlo.“Sinais: raízes de um paradigma indiciário”, em: Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história, Brasil: São Paulo, 1989, pp. 143-179.
Goeldi, Emílio, Aves do Brasil, Rio de Janeiro: Livraria clássica de Alves & Cia, 1894.
_______________, “Instruções práticas sobre o modo de coligir produtos da natureza para o Museu Paraense de Historia Natural e Etnografia”, em: Boletim do Museu Paraense de História Natural e Etnografia, v. 1, n. 1, 1894.
_______________, “Observações e impressões durante a viagem costeira do Rio de Janeiro ao Pará (12 de maio a sete de junho de 1894)”, em: Boletim do Museu Paraense de História Natural e Etnografia, v. 1, n. 1, p. 46.
Ihering, Hermann von, “Necessidade de uma lei federal de caça e proteção das aves”, em: Revista do Museu Paulista, v. 5, 1902, p. 257.
Lopes, Maria Margaret, O Brasil descobre a pesquisa científica: os museus e as ciências naturais no século XIX, São Paulo: Hucitec, 1997.
Pesavento, Sandra Jatahy, Imagens da nação, do progresso e da tecnologia: a Exposição Universal de Filadélfia de 1876. Anais do museu paulista, v. 2, n. 1, pp. 151-167, 1994. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47141994000100011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 22 do Janeiro do 2011.
Ponting, Clive, Uma história verde do mundo, Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1995.
Schindler, Helmut. Plumas como enfeites da moda. Hist. cienc. saúde, Rio de Janeiro, v. 8, supl., 2001. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702001000500016&lng=en&nrm=i-so>; Acesso em 29 de Julho do 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702001000500016, p. 1090.
Varnhagen, Francisco Adolfo de, Caça no Brazil, ou Manual do Caçador em toda a América Tropical acompanhado de um glossário dos termos usuaes de caça, por um brazileiro devoto de S. Huberto, Rio de Janeiro: Laemmert, 1860.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Mario Roberto Ferraro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Al momento en que Oficio acepte la publicación de un artículo, el autor firmará una carta de autorización para que la revista pueda realizar la edición, reproducción, divulgación, publicación, distribución y/o comunicación pública del texto, con acceso libre y gratuito en la publicación periódica en comento, tanto en su versión impresa (identificada con el número ISSN 2448-4717), en su versión electrónica (identificada con el ISSN número 2594-2115), y su almacenamiento y divulgación en otros medios, por ejemplo el Repositorio Institucional de la Universidad de Guanajuato. El autor hace la autorización de forma gratuita y no exclusiva, conservando los derechos patrimoniales y morales sobre su obra.